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Taxa de Inadimplência em Goiânia Apresenta Queda de -1,22% em Junho, mas Mantém Crescimento Anual

De acordo com uma análise conduzida pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) com dados fornecidos pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia, o número de indivíduos inadimplentes na capital registrou uma redução de ‐1,22% na transição de maio para junho. No entanto, em comparação com o mesmo período do ano passado, observou-se um aumento de 3,35% na taxa de inadimplência.

No que diz respeito à faixa etária dos devedores, aqueles com idades entre 30 e 39 anos lideraram com 26,43% de participação, seguidos pelos grupos de 40 a 49 anos (22,53%), 50 a 64 anos (19,53%) e 25 a 29 anos (12,80%). A tendência de maior inadimplência entre os homens continuou, com uma proporção de 50,64%, em comparação com 49,36% entre as mulheres.

Em junho, o cenário de débitos indicou que cada consumidor inadimplente em Goiânia acumulou uma média de 2,155 dívidas em atraso. Esse número superou a média da região Centro‐Oeste (2,134 dívidas por indivíduo inadimplente) e também ultrapassou a média nacional do mês (2,077 dívidas por pessoa inadimplente). Setorialmente, o setor bancário representou a maior proporção de dívidas na cidade, com 64,34%, seguido por comunicações (9,90%), comércio (8,81%), outros (8,79%) e serviços de água e luz (8,16%).

No que se refere aos valores e prazos médios das dívidas, cada indivíduo inadimplente em Goiânia apresentou uma média de R$ 4.607,85 em débitos. Observou-se que 30,85% dos devedores da capital acumularam dívidas de até R$ 500, e esse percentual chegou a 44,40% para dívidas de até R$ 1.000.

A média de atraso entre os devedores negativados de Goiânia é de 27 meses, sendo que 34,61% estão inadimplentes há um período entre 1 e 3 anos. Enquanto a quantidade de dívidas em atraso cresceu 12,24% em junho em relação ao mesmo período do ano anterior, esse dado ficou abaixo da média da região Centro‐Oeste (13,54%) e da média nacional (17,16%). Na comparação mensal, houve uma diminuição de ‐2,13% no número de dívidas dos moradores da cidade.

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