Procon Goiás aponta variação de até 268% nos preços de pescados na Semana Santa
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Procon Goiás aponta variação de até 268% nos preços de pescados na Semana Santa

Durante a Semana Santa, período em que muitos cristãos, especialmente os católicos, substituem o consumo de carne vermelha por pescados, o Procon Goiás divulgou uma pesquisa que revela fortes oscilações nos preços de peixes e frutos do mar em Goiânia e Anápolis. O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 9 de abril, em 32 estabelecimentos — 21 na capital e 11 em Anápolis.

Em Goiânia, a maior variação de preços identificada foi no quilo do filé de tilápia, com diferença de 268,56%, sendo vendido entre R$ 18,99 e R$ 69,99. Outras altas expressivas foram registradas no quilo do lambari (variação de 247,82%) e na sardinha de 800g, cujos preços oscilaram 201,27%, indo de R$ 10,99 a R$ 33,11.

O camarão, um dos itens mais procurados nesta época, teve variação de 199,30% nos mercados da capital, com preços entre R$ 99,99 e R$ 229,90.

Anápolis também apresenta grandes oscilações

Em Anápolis, os preços também chamaram atenção. O camarão de 400g registrou a maior variação, de 128,94%, sendo comercializado entre R$ 34,90 e R$ 79,90. O filé de merluza congelado de 500g teve diferença de 127,62%, com valores entre R$ 23,90 e R$ 54,40. Já o quilo do camarão rosa GG variou de R$ 95 a R$ 190, enquanto o peixe piau foi encontrado de R$ 13,50 a R$ 26,99, totalizando uma variação de 99,18%.

Dicas para uma compra segura de pescados

O Procon Goiás alerta que, além de pesquisar preços, os consumidores devem estar atentos às condições de armazenamento e higiene dos produtos. Em supermercados, os pescados devem estar expostos em balcões frigoríficos adequados; em feiras, sobre gelo picado e protegidos do sol e de insetos.

Produtos congelados não devem ser armazenados em freezers superlotados, pois isso compromete a circulação de ar e a conservação adequada. Água no piso ou gelo derretido ao redor do balcão pode indicar falhas no sistema de refrigeração.

Outros sinais que indicam a qualidade do peixe fresco incluem olhos brilhantes, guelras vermelhas, escamas firmes e cheiro característico suave. Odor ácido ou forte pode indicar que o produto está impróprio para consumo.

A pesquisa completa está disponível nos canais oficiais do Procon Goiás e tem como objetivo orientar os consumidores a realizarem compras mais conscientes e econômicas neste período de maior demanda por pescados.

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