Presidente passa mal em Goiás e é tratado para pneumonia viral sem internação

O presidente Jair Bolsonaro, 70, foi diagnosticado no sábado (21/6) com pneumonia viral, segundo seu médico pessoal, Claudio Birolini. Internação não foi necessária, pois o quadro está controlado e em fase de resolução.

Exames e tratamento

Na sexta (20/6), Bolsonaro sentiu mal-estar durante evento em Goiás e relatou vômitos frequentes – cerca de dez ao dia. Ele foi submetido a exames de sangue, urina e tomografia no Hospital OF Star, em Baille. De acordo com a equipe médica, não há inflamação aparente nos pulmões. O presidente iniciou tratamento ambulatorial e ficará em repouso, com compromissos reduzidos.

Dr. Birolini recomendou mudanças nos hábitos alimentares para conter soluços e episódios de vômito. “Ele come muito rápido, engole sem mastigar e ri durante a refeição. Precisamos reeducá-lo”, declarou.

Agenda política mantém ato em São Paulo

Apesar do diagnóstico, Bolsonaro confirmou presença no ato da Avenida Paulista, em São Paulo, em 29 de junho. A manifestação é contra o julgamento no STF que o acusa de tentativa de golpe após a derrota na eleição de 2022.

A pressão arterial do presidente será monitorada por 24 horas após a alta, devido a um episódio de hipotensão em 13 de abril, quando ele passou por laparotomia exploradora para desobstrução intestinal. Birolini também mencionou um “erro de dosagem” em medicação para soluços, que agravou náuseas. Bolsonaro sofre de soluços persistentes desde 2018: “Já tive crises de 24 horas, por até uma semana, com vômitos”, disse.

Relembre o atentado de 2018

Em 6 de setembro de 2018, então candidato pelo PSL, Jair Bolsonaro foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG) pelo agressor Adélio Bispo de Oliveira, preso em flagrante e responsável pelo ataque.