OMS alerta para mortes por febre amarela no Brasil
2 minutos de leitura

OMS alerta para mortes por febre amarela no Brasil

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES/GO) reforça o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre casos e mortes de febre amarela nas Américas, incluindo o Brasil.

 

Alerta e orientações

O Ministério da Saúde (MS) publicou uma nota técnica conjunta (nº 27/2025) com orientações para viajantes que se dirigem a regiões com casos da doença. Conforme o documento, foram confirmados casos em São Paulo (13), Minas Gerais (1) e Tocantins (1). Destes, 8 (53,3%) evoluíram para óbito, todos em São Paulo. Nenhum dos infectados estava vacinado.

 

Goiás em alerta

Apesar de Goiás não registrar casos desde 2017, a SES/GO emitiu uma nota informativa (nº 01/2025) recomendando a vacinação em todos os municípios. A busca ativa de não vacinados e a sensibilização para identificar casos suspeitos são medidas cruciais, conforme o Guia de Vigilância em Saúde.

 

Importância da vacinação

A vacinação é a principal prevenção contra a febre amarela e deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes de viajar para áreas de risco. A SES também orienta cuidados extras para viagens a áreas rurais e florestais e a atualização do cartão de vacinação. Durante feriados como carnaval e semana santa, é essencial procurar unidades de saúde para atualizar as vacinas e usar roupas protetoras e repelentes.

 

Cobertura vacinal

A cobertura vacinal contra a febre amarela em Goiás está abaixo da meta de 95%. Atualmente, é de 72,77%, com melhoras graduais desde 2022, quando era de 63,68%. Contudo, os números ainda estão aquém da meta.

 

Sobre a febre amarela

A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos silvestres, especialmente dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A doença, que pode ser grave e letal, afeta tanto humanos quanto macacos. Todo o território brasileiro é área de transmissão.

Segundo o MS, a maioria dos casos humanos é de homens, devido à exposição em áreas rurais e florestais e menor adesão à vacinação. Atividades de turismo e lazer, como ecoturismo, pesca e esportes de aventura, também aumentam o risco de infecção.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *