MotoGP deve gerar R$868 milhões em impacto econômico em Goiânia, projeta IMB

O retorno do MotoGP ao Brasil, após 22 anos, promete transformar Goiânia em um polo de grandes eventos esportivos e impulsionar a economia local. Segundo estudo do Instituto Mauro Borges (IMB), o campeonato, que será realizado na capital goiana em março de 2026 e sediado pelos próximos cinco anos, deve movimentar mais de R$868 milhões.

Além do impacto econômico direto, o levantamento aponta uma arrecadação de aproximadamente R$17 milhões em impostos, sobretudo por meio do ISS. O evento deverá atrair mais de 150 mil visitantes, dos quais 12% virão do exterior e 32% de outras regiões do país, com um gasto médio estimado de R$3.180 por pessoa. Esse fluxo beneficiará setores como hotelaria, alimentação, transporte e comércio, além de gerar mais de 4 mil empregos temporários.

O prefeito Sandro Mabel ressaltou o potencial do evento: > “Goiânia é estrategicamente localizada e possui a infraestrutura necessária para receber grandes competições internacionais. O MotoGP não só atrai os apaixonados por velocidade, mas também fortalece nossa economia, cultura e hospitalidade.”

Nárcia Kelly, presidente da Agência Municipal de Turismo e Eventos (GoiâniaTur), destacou ainda o impacto na imagem da cidade: > “Esse evento global impulsionará toda a cadeia produtiva do turismo, colocando Goiânia no mapa internacional de grandes eventos.”

Para garantir condições ideais, o Governo de Goiás investirá R$50 milhões na modernização do Autódromo Internacional Ayrton Senna, com obras que visam atualizar as instalações e atender as exigências técnicas da competição.

Com essa aposta em tecnologia e infraestrutura, Goiânia se prepara para se consolidar como destino de renome mundial no cenário da motovelocidade.