Mobilidade Reforça Alerta de Uso de Cinto de Segurança

A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) intensifica a conscientização sobre a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança também no banco traseiro de veículos de transporte por aplicativos e táxis. A prática, além de ser uma exigência legal, pode reduzir em até 50% o risco de mortes em colisões e diminuir em 40% as chances de traumatismos cranianos, de acordo com especialistas.

Resistência dos Passageiros e o Impacto no Dia a Dia

Horácio Ferreira, técnico da Mobilidade, ressalta que ainda há resistência significativa por parte dos usuários de transporte individual em adotar o cinto nos bancos traseiros. “Muitos condutores evitam exigir o uso para não gerar desconforto com os clientes. Porém, é fundamental reforçar que essa medida salva vidas, mesmo em trajetos curtos”, destaca.

A cultura do uso do cinto está mais consolidada em viagens de longa distância, como em rodovias, mas deve ser igualmente valorizada nos deslocamentos urbanos, afirma Horácio.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu artigo 167, estabelece que deixar de usar o cinto de segurança é uma infração grave, com multa de R$ 195,23 e acréscimo de cinco pontos na carteira de habilitação do condutor. Mesmo que o passageiro esteja no banco de trás, o motorista é responsabilizado pela infração.

Horácio reforça a necessidade de redobrar a atenção com o aumento do uso de transporte por aplicativos e táxis nas festas de final de ano. “Muitas pessoas optam por deixar o carro em casa para maior praticidade, mas é imprescindível não negligenciar a segurança”, alerta.

Benefícios do Uso do Cinto no Banco Traseiro

• Proteção em freadas bruscas: evita que os passageiros sejam arremessados para frente.
• Redução de riscos em colisões: comprovada diminuição de até 50% no risco de mortes.
• Aumento da segurança para todos: protege tanto quem está no banco de trás quanto os ocupantes da frente.

A SMM ainda incentiva passageiros e condutores a promoverem a conscientização. “O uso do cinto de segurança deve ser um hábito automático, independentemente do assento ou do percurso”, conclui o técnico.

A Secretaria de Mobilidade reforça que denúncias sobre o descumprimento da lei podem ser feitas pelos canais oficiais. Garantias de anonimato estão asseguradas para incentivar a colaboração dos cidadãos na construção de um trânsito mais seguro.