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Governo de Goiás Instala Gabinetes de Crise em 13 Unidades de Saúde de Goiânia para Melhorar Gestão de Leitos e Reduzir Fila do SUS

Ação emergencial da SES-GO e SMS de Goiânia visa otimizar atendimento em UTIs e enfermarias, diminuindo o tempo de espera dos pacientes.

Nesta segunda-feira (2), o Governo de Goiás, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), finalizou a instalação de Gabinetes de Crise em 13 unidades de saúde da capital. A iniciativa, inspirada nos modelos de combate à dengue implementados no início do ano, tem como objetivo aprimorar a gestão de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir agilidade no atendimento de emergências, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Unidades Beneficiadas

Os Gabinetes de Crise foram instalados nas seguintes unidades:

  • CAIS: Chácara do Governador, Vila Nova, Parque Amendoeiras, Jardim Novo Mundo, Campinas, Finsocial, Cândida de Moraes, Bairro Goiá;
  • CIAMS: Urias Magalhães e Novo Horizonte;
  • UPAs: Jardim América e Jardim Itaipu.

Com isso, a rede de urgência e emergência da capital agora conta com uma estrutura dedicada ao monitoramento contínuo de indicadores críticos, como número de pacientes atendidos, altas, escala médica, e disponibilidade de leitos.

De acordo com Luciano de Moura Carvalho, subsecretário de Políticas e Ações em Saúde, a ação já apresenta resultados positivos:

  • A média de pacientes aguardando internação em enfermarias caiu de 150 para 60;
  • Em alguns momentos, não houve nenhum paciente aguardando vaga em UTIs, algo considerado um marco na gestão da crise.

A força-tarefa também agilizou a abertura de 40 novos leitos de UTI, sendo 20 no Hospital Rui Azeredo e 20 no Hospital Estadual Ronaldo Ramos Caiado Filho, localizado em Águas Lindas.

Estratégia e Operação dos Gabinetes de Crise

Os gabinetes são compostos por equipes multidisciplinares, envolvendo técnicos das secretarias estadual e municipal, médicos responsáveis pelas unidades e gestores locais. Com dados atualizados em tempo real, as decisões são tomadas de forma descentralizada para resolver gargalos com maior rapidez.

Entre os principais dados monitorados estão:

  • Número de pacientes atendidos;
  • Escalas médicas e de enfermagem;
  • Recursos humanos disponíveis;
  • Ocorrências de óbitos e altas;
  • Disponibilidade de leitos em enfermarias e UTIs.

Segundo a secretária de Saúde de Goiânia, Cynara Mathias, essa estrutura permite identificar problemas específicos de cada unidade e implementar soluções imediatas, assegurando assistência de qualidade aos pacientes.

O Gabinete de Crise Central, criado no último dia 28, integra representantes das secretarias de saúde estadual e municipal, além da equipe de transição do prefeito eleito, Sandro Mabel. Essa equipe será responsável por monitorar e planejar ações para resolver a crise de saúde pública em Goiânia.

A meta principal é zerar a fila de espera para leitos de UTI e enfermaria, assegurando que nenhum paciente aguarde mais de 24 horas por atendimento.

Conclusão

A instalação dos 13 Gabinetes de Crise em Goiânia representa uma medida emergencial crucial para enfrentar os desafios da saúde pública na capital. A união entre governo estadual e municipal, somada à abertura de novos leitos e uso de tecnologia para gestão de dados, reforça o compromisso com a melhoria do sistema de saúde e com a preservação de vidas.

“Nosso objetivo é garantir que todos os pacientes tenham acesso rápido ao atendimento necessário, independentemente da gravidade ou localização”, destacou Luciano Carvalho.

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