Goiânia Zera Fila de UTI e Garante Atendimento Imediato Após Crise na Saúde
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Goiânia Zera Fila de UTI e Garante Atendimento Imediato Após Crise na Saúde

Após enfrentar uma grave crise na saúde pública, Goiânia alcançou um marco histórico: há cinco dias, não há fila de espera por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na capital. A mudança é resultado de uma intervenção estadual iniciada em 9 de dezembro, que reorganizou o sistema de saúde e garantiu atendimento mais eficiente.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Rasível Santos, em 30 dias de intervenção, 1.944 pacientes foram internados em leitos de enfermaria e UTI. “Os pacientes não precisam mais aguardar mais de 24 horas por um leito, não tivemos óbitos por demora na espera e nenhum caso de judicialização. Todos os pedidos de internação foram atendidos”, afirmou o secretário.

Medidas que zeraram a fila de UTI

A intervenção incluiu a abertura de novos leitos e a reativação de outros já existentes:

  • 20 novos leitos e 47 reativados no Hospital Ruy Azeredo.
  • 16 leitos no Hospital das Clínicas da UFG.
  • 40 novos leitos de UTI e 55 de enfermaria no Hospital Estadual de Águas Lindas.

Essa expansão permitiu que solicitações de internação fossem atendidas em menos de 24 horas. Além disso, o sistema conta agora com 14 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo 4 de suporte avançado e 10 de suporte básico.

Crise que mobilizou a intervenção estadual

A crise, que culminou na prisão do então secretário de Saúde, Wilson Pollara, teve como estopim a morte de seis pacientes nas chamadas salas vermelhas enquanto aguardavam transferência para UTIs. Entre as vítimas estavam pacientes da UPA do Residencial Itaipu, onde relatos apontavam a falta de insumos, medicamentos e até alimentos adequados para pacientes em estado grave.

A situação também afetou maternidades municipais e serviços de limpeza hospitalar, que foram paralisados devido à falta de repasses financeiros e pagamentos atrasados.

Fim da crise e credibilidade restaurada

O prefeito eleito, Sandro Mabel, destacou o papel da credibilidade na solução da crise. “Fomos atrás de fornecedores e garantimos os pagamentos. Ter credibilidade facilita as negociações e resolve problemas de forma mais rápida”, afirmou.

A reorganização do sistema trouxe um alívio para a população de Goiânia, garantindo um atendimento mais ágil e estruturado. A capital agora inicia um novo capítulo na gestão da saúde pública, com o objetivo de evitar que crises semelhantes voltem a ocorrer.

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