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Déficit Habitacional em Aparecida de Goiânia Alcança 27 Mil Pessoas: Crescimento de 100% em Três Anos

A cidade de Aparecida de Goiânia enfrenta um déficit habitacional alarmante, que afeta cerca de 27 mil pessoas, de acordo com um estudo do Instituto Mauro Borges (IMB). Entre 2020 e 2023, o número de famílias vivendo em condições precárias de moradia cresceu 122,49%, passando de 4.686 para 10.426 famílias. Esse cenário reflete a vulnerabilidade habitacional na região, que se intensificou nos últimos anos.

 

Aumento Expressivo de Pessoas em Déficit Habitacional
A pesquisa do IMB também mostrou que o número de indivíduos em situação de déficit habitacional subiu de 13.412 para 26.971, um crescimento de 100,09%. Esses dados ressaltam a urgência de políticas públicas para resolver o problema, que afeta diretamente a qualidade de vida e o acesso à moradia digna.

 

Componentes do Déficit Habitacional
O estudo do IMB categorizou o déficit habitacional em domicílios precários, coabitação e ônus excessivo com aluguel. Entre as condições mais comuns estão:
– Domicílios improvisados: habitações em construções não adequadas para moradia.
– Domicílios rústicos: estruturas feitas de materiais fora do padrão convencional, como madeira reaproveitada ou taipa.
– Domicílios cômodos: residências que possuem apenas um ambiente e não têm banheiro.

Outro fator relevante é o ônus excessivo com aluguel, que afeta famílias com renda de até três salários mínimos, gastando mais de 30% da renda com aluguel, especialmente nas zonas urbanas.

 

Ações da Prefeitura de Aparecida de Goiânia
Para tentar amenizar essa crise habitacional, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, em parceria com o Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, continua implementando novos empreendimentos. Recentemente, o prefeito Vilmar Mariano assinou uma ordem de serviço para a construção de 192 apartamentos na Vila Romana, destinados a famílias de baixa renda registradas no Cadastro Único.

Além disso, a Prefeitura também iniciou a construção de 576 apartamentos no bairro Alto da Boa Vista, com um investimento total de R$ 38 milhões. As unidades terão 43 metros quadrados, incluindo cozinha, dois quartos, banheiro, varanda e garagem. O prazo de entrega é de até 24 meses, segundo a gestão municipal.

Em todo o estado de Goiás, o número de famílias em situação de moradia precária também cresceu, com quase 11 mil novas famílias entrando em situação de vulnerabilidade entre 2022 e 2023. O estado agora registra mais de 212 mil famílias vivendo em condições inadequadas, o que reforça a necessidade de ações imediatas e planejadas.

Com esse quadro, Aparecida de Goiânia se junta a outras regiões que sofrem com o déficit habitacional, tornando a expansão de programas habitacionais e investimentos em moradia acessível fundamentais para melhorar a situação das famílias afetadas.

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