Cora alia acolhimento humanizado e tecnologia de ponta no combate ao câncer infantojuvenil
Inaugurado em 25 de setembro pelo governador Ronaldo Caiado, o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) é o primeiro hospital público estadual dedicado exclusivamente ao tratamento de crianças e adolescentes com câncer, com atendimento 100% pelo SUS.
A unidade dispõe de 60 leitos, incluindo UTI e setor de transplante de medula óssea, além de centro cirúrgico equipado com aparelho de ressonância magnética nuclear 1,5T. Suítes iluminadas por luz natural, brinquedoteca e áreas de convivência foram projetadas para preservar a rotina infantil mesmo durante o tratamento.
Profissionais de diversas especialidades passaram por capacitação específica para se comunicar de forma acessível e afetuosa com pacientes infantis. “O acolhimento humanizado fortalece a saúde emocional e amplia as chances de cura”, afirma o secretário de Saúde, Rasível dos Reis Santos Júnior.
O hospital adota tecnologias de última geração, como inteligência artificial na análise de exames e robótica para reabilitação neurológica e motora. Esteiras sensorizadas com realidade virtual tornam as sessões de fisioterapia mais interativas, e simuladores clínicos garantem treinamento contínuo da equipe.
No setor de Transplante de Medula Óssea, colchões terapêuticos de alta tecnologia e um sistema avançado de filtragem de ar impedem a entrada de agentes contaminantes, assegurando maior segurança na recuperação dos pacientes.
Em seus três primeiros meses de funcionamento, o Cora realizou 225 cirurgias, 146 internações em enfermaria, 35 em UTI, 104 sessões de quimioterapia, 102 ressonâncias, 182 tomografias e um total de 2.081 procedimentos, além de 526 consultas médicas. Cerca de 275 profissionais foram capacitados em parceria com o Hospital de Amor de Barretos (SP).
Inspirado no modelo de Barretos e gerido pela Fundação Pio XII, o Cora funciona 24 horas por dia e segue regulado pela Secretaria de Estado da Saúde, recebendo pacientes de 0 a 17 anos (e até 23 anos em casos de câncer ósseo) de todo o Brasil.

