Aparecida de Goiânia recebe plano estratégico do Instituto Aquila para modernizar gestão

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia recebeu na última semana a apresentação final do plano estratégico elaborado pelo Instituto Aquila, resultado de nove meses de diagnóstico da máquina pública. O programa de trabalho terá execução prevista em 15 meses e visa modernizar processos, valorizar servidores e aumentar a eficiência financeira do município.

O estudo do Aquila baseou-se nos seis pilares das Cidades Excelentes – Educação; Saúde e Bem-estar; Infraestrutura e Mobilidade; Sustentabilidade; Desenvolvimento Socioeconômico e Ordem Pública; Governança, Eficiência Fiscal e Transparência. Para a realidade local, essas diretrizes foram agrupadas em três frentes de ação imediata: excelência dos processos, valorização das equipes e otimização de receitas e despesas.

As secretarias da Fazenda, Educação, Assistência Social, Administração e Saúde concentraram mais de 90% das oportunidades de melhoria. Entre as iniciativas previstas estão a racionalização de custos, o redesenho de fluxos internos e a capacitação contínua dos servidores, com o objetivo de elevar a qualidade do atendimento e sustentar novos investimentos sem onerar o contribuinte.

O secretário de Fazenda, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues, ficará responsável pela coordenação das ações, enquanto o secretário de Governo, Fábio Passaglia, atuará como árbitro para garantir o cumprimento das metas. Para o prefeito Leandro Vilela, o modelo demonstra que a gestão pública pode atingir padrões de eficiência comparáveis aos do setor privado.

“Se estancarmos despesas e criarmos receitas, podemos ser tão eficientes quanto qualquer empresa. Esse plano do Aquila vai consolidar nossa visão de uma administração pública enxuta e comprometida com resultados”, afirmou Vilela, reforçando a importância de investir em processos que gerem economia e liberem recursos para obras e serviços essenciais.

O presidente do Instituto Aquila, Raimundo Godoy, destacou que o sucesso do programa depende da combinação entre processos bem estruturados, servidores qualificados e governança sólida. “Sem excelência nos fluxos internos e sem equipes engajadas, não há como garantir resultados consistentes. Este plano não é romance, mas um roteiro com entregas mensais focadas no cidadão”, afirmou.

Em janeiro, Aparecida firmou convênio com a Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) para viabilizar o diagnóstico técnico, que avaliou receitas, despesas e 72 indicadores do IGMA. O trabalho inicial, realizado em meio a uma herança de R$ 500 milhões em dívidas, agora embasa o plano que pretende transformar a cidade em referência de gestão pública eficiente.