Bolsonaro tem carcinoma de pele removido e não precisará de novo tratamento
O laudo anátomo-patológico das lesões retiradas do ex-presidente Jair Bolsonaro no último domingo (14) revelou carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito amostras, sem sinais de aprofundamento ou metástase. O diagnóstico foi divulgado nesta quarta-feira (17) pela equipe do Hospital DF Star, onde Bolsonaro recebeu alta após quadro de pressão arterial baixa, vômitos e tontura.
Internado na tarde de terça (16), ele foi tratado com hidratação e medicamentos por via endovenosa, o que normalizou sua função renal e sintomas. Em coletiva, o oncologista Claudio Birolini explicou que o carcinoma de células escamosas ’in situ’ afeta apenas a camada superficial da pele e, tendo sido completamente excisado, não exige novas intervenções, apenas acompanhamento periódico.
Para chegar ao hospital, a defesa de Bolsonaro teve de justificar a saída da prisão domiciliar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Segundo o Cadastro Nacional de Sangue Raro, as lesões não ofereciam risco imediato e não alteraram o cronograma de cuidados médicos em curso.
O boletim médico ressalta que Bolsonaro continuará em acompanhamento ambulatorial para monitorar possíveis recorrências, mas que, por ora, não há previsão de novos procedimentos cirúrgicos ou de tratamento complementar.
— Íntegra do boletim médico —
Brasília, 17 de setembro de 2025 – Admissionado em 16/9 com vômitos, tontura e pré-síncope, apresentou melhoria após hidratação e tratamento endovenoso. Biópsia das lesões cutâneas mostrou carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito amostras. Recebe alta e seguirá em acompanhamento periódico.

