Goiás lança Epicentro da Inteligência Artificial e destina R$2 milhões a startups de IA
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Goiás lança Epicentro da Inteligência Artificial e destina R$2 milhões a startups de IA

O Governo de Goiás anunciou o programa Epicentro da Inteligência Artificial, que se propõe a ser a maior incubadora de startups de IA da América Latina com investimento de R$ 2 milhões. Dez projetos selecionados receberão R$ 200 mil cada, em financiamento equity free.

A iniciativa é fruto de parceria entre o Centro de Competência Embrapii em Tecnologias Imersivas (AKCit) — ligado ao Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da UFG — e o Hub Goiás, criado pelo estado e gerido pelo Porto Digital.

“Estamos construindo um ambiente que une ciência, tecnologia e oportunidades para transformar ideias em soluções reais. Goiás quer ser referência em inteligência artificial e esse programa é um marco nessa trajetória”, afirmou o governador Ronaldo Caiado, ressaltando a importância de gerar empregos qualificados e diversificar a economia.

O Epicentro da IA será dividido em quatro fases: pré-incubação, incubação on-line, incubação presencial em Goiânia e demoday com investidores. Na primeira etapa, prevista para setembro, devem participar pelo menos 150 startups. As dez finalistas terão acesso a mentorias, laboratórios imersivos de ponta e apoio para registro de propriedade intelectual.

Para o vice-governador Daniel Vilela, o programa reforça a política estadual de estímulo à tecnologia. Já o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, disse que o objetivo é tornar Goiás o melhor lugar do país para desenvolver soluções de IA.

Os setores prioritários incluem saúde, agronegócio, educação, cidades inteligentes e sustentabilidade. As inscrições vão de 20 de agosto a 21 de setembro de 2025 e são abertas a pessoas físicas ou jurídicas com até dez anos de CNPJ. Pelo menos um integrante de cada equipe deve estar disponível para a fase presencial.

Com o Epicentro da Inteligência Artificial, o Governo de Goiás busca não apenas acompanhar o avanço tecnológico global, mas liderar a nova economia baseada em dados e IA.

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