Aparecida lança programa de agricultura urbana para transformar lotes baldios em hortas comunitárias
A Prefeitura de Aparecida, em parceria com o Sistema Faeg, Emater, Senar Goiás e outras instituições, implementará o projeto Agricultura Urbana. A iniciativa tem como objetivo aproveitar mais de 70 mil lotes baldios do município para a criação de hortas comunitárias, contribuindo para o sustento das famílias, fomentando a economia solidária e estimulando a produção de frutas e hortaliças.
As primeiras tratativas ocorreram nesta terça-feira (20) na Cidade Administrativa, durante reunião entre o prefeito Leandro Vilela e o presidente do Sistema Faeg, José Mário Schreiner, com a presença da vereadora Camila Rosa (vice-presidente do Sindicato Rural de Goiânia, Aparecida e Aragoiânia), Euler Morais, assessor especial do Governo de Goiás, e Dirceu Borges, superintendente do Senar Goiás.
Segundo o prefeito, a grande quantidade de lotes baldios na cidade pode ser transformada em áreas produtivas, incentivando tanto os produtores já existentes quanto novos agricultores. “Esse projeto é extremamente importante para nossa cidade, pois além de promover a autossustentação familiar, poderá ser expandido para escolas, ensinando os alunos a cuidar das hortas e do meio ambiente”, afirmou Vilela.
O programa já está em operação em 13 escolas e prevê, além das hortas, a oferta de minicursos gratuitos – como artesanato e cursos sobre derivados do leite – destinados a capacitar os moradores e fortalecer a renda familiar. “Investir na formação de mão de obra e oferecer novas oportunidades ao mercado é fundamental. Quando plantamos uma semente em bom solo, os frutos certamente serão colhidos aqui em Aparecida”, destacou José Mário.
Euler Morais relembrou que uma iniciativa semelhante foi realizada na gestão do prefeito Maguito Vilela, que implantou lavouras comunitárias e poços artesianos, e ressaltou que reeditá-la agora, na administração de Vilela, é um gesto generoso para garantir segurança alimentar e educação, contribuindo para o bem-estar dos mais vulneráveis. A vereadora Camila Rosa, que também é feirante, apontou que aproximadamente 60 mil moradores dependem da agricultura urbana para sua subsistência e enfatizou a importância de mapear esses produtores e oferecer orientações técnicas para que possam participar de chamados públicos de comercialização.
O encontro contou com a participação de gestores das instituições parceiras, representantes da UFG, IFG, cooperativas de agricultores e secretarias municipais de Educação, Planejamento, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fazenda, além dos superintendentes da Secretaria de Assistência Social.

