2 minutos de leitura

Produção de grãos em Goiás deve crescer 11,4% na safra 2024/2025

A produção goiana de grãos tem uma previsão de crescimento de 11,4% para a safra 2024/2025, atingindo um total de 33 milhões de toneladas, segundo o primeiro levantamento divulgado esta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com esse aumento, Goiás mantém sua quarta posição entre os maiores produtores de grãos do Brasil.

Crescimento impulsionado por soja, milho e arroz

A estimativa positiva se reflete tanto no aumento da produtividade quanto na ampliação da área plantada. De acordo com a Conab, a produtividade média no estado deve crescer 7,4%, e a área plantada deve expandir 3,8%, ultrapassando 7 milhões de hectares cultivados com grãos.

Entre as culturas que impulsionam esse avanço, destacam-se:

  • Arroz: crescimento de 19,6%;
  • Milho: aumento de 12,7%;
  • Soja: crescimento de 11,8%;
  • Girassol: elevação de 11,4%;
  • Feijão: incremento de 3,7%.

O arroz, em especial, teve um aumento de 24% na área plantada, com produção estimada de 155 mil toneladas. A soja também se destaca, com previsão de superar 18 milhões de toneladas, graças a uma alta de 9,1% na produtividade, alcançando 3,8 toneladas por hectare.

Apesar do cenário positivo, algumas culturas enfrentam retração para a próxima safra, como:

  • Algodão e caroço de algodão: recuo de -8,5%;
  • Trigo: queda de -12,1%;
  • Sorgo: leve redução de -0,2%.

Perspectivas para o agronegócio em Goiás

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, destacou o potencial do estado, mesmo diante dos desafios climáticos enfrentados em 2023. Segundo Rezende, Goiás consolida sua posição no agronegócio brasileiro, apoiado em políticas públicas, tecnologia moderna e acesso facilitado ao crédito.

A safra 2024/2025 teve início no final de setembro, logo após o período de vazio sanitário, com o plantio das primeiras lavouras.

Os dados da Conab são obtidos através de:

  • Pesquisa direta com informantes cadastrados em todo o Brasil;
  • Monitoramento agrometeorológico e espectral;
  • Análise de tecnologias adotadas pelos produtores;
  • Acompanhamento das condições climáticas;
  • Métodos estatísticos para consolidar e divulgar as informações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *