2 minutos de leitura

Goiânia descarta terceirização do Samu e anuncia programa de modernização

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (11/6), o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, esclareceu que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não será privatizado, desmentindo informações incorretas que circulavam sobre o tema. A prefeitura está implementando um programa de modernização para aprimorar a eficiência e qualidade dos serviços prestados.

Pollara garantiu que todo o quadro de funcionários, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, será mantido, e a gestão do Samu continuará sob responsabilidade do município. “Vamos manter todo o quadro de funcionários, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da gestão do Samu que continuará com o município”, afirmou o secretário.

Uma das principais mudanças será a locação de 17 novas ambulâncias, sendo três Unidades de Suporte Avançado (USA) e 14 Unidades de Suporte Básico (USB), todas já com motorista. A empresa fornecedora será responsável pela manutenção dos veículos e pela substituição imediata em caso de problemas mecânicos.

Além disso, a Secretaria de Saúde planeja contratar uma empresa de tecnologia para integrar todas as etapas do atendimento, desde a chamada até o encaminhamento do paciente ao hospital. “As ligações serão atendidas em três toques, e a tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, explicou Pollara.

A inovação incluirá a telemedicina, que permitirá consultas médicas remotas para casos que não exigem transporte. “Naqueles casos em que não houver a necessidade de transporte do paciente, e caso seja necessário, o médico vai fazer uma consulta com o paciente. Isso é muito moderno e eficaz”, detalhou o secretário.

Pollara também destacou melhorias no atendimento de casos complexos, como infartos. “Assim que o paciente com suspeita de infarto entrar na ambulância, ele já vai passar por um eletrocardiograma que será enviado a um especialista que orientará o que deve ser feito.”

Atualmente, o Samu de Goiânia tem um custo mensal de aproximadamente R$ 7 milhões, dos quais R$ 700 mil são provenientes do Governo Federal e R$ 350 mil do Governo Estadual. O restante é financiado pelo Tesouro Municipal. Com as mudanças propostas, a economia pode chegar a 40%.

O programa de modernização do Samu reflete o compromisso da Prefeitura de Goiânia em melhorar a qualidade dos serviços de saúde e proporcionar um atendimento mais ágil e eficaz para a população.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *